16 maio 2009
Estou na poltrona...
Por aqui ou por ali me perco...
vezes sem conta,
se hei de fugir deste meu cerco,
já nada me encontra.
Tranquilizei com a mão que ajuda,
para não afundar,
lacrimejei no lago que inunda...
por me abafar.
E é tão algo inevitável e irónico,
onde tudo se torna encaixe no meu próprio puzzle crónico,
de querer me refugiar no que me encontrou...
e de estar a assar em água que a mim afogou.
E transforma-se desregrado, selvagem em chamas,
esta aura que emana sentimento sem escamas,
não há métrica que controle este descontrolo interior,
são só mais umas horas vagas onde liberto o vapor...
...do meu ser.
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