05 maio 2009

Um parvo


Eu sou parvo... e continuo a sentir-me parvinho. Quis fugir mas não me consegui esconder.
Como vês sou mesmo transparente... tudo se vê em mim, nada consigo disfarçar...
Eu gosto da amizade, gosto da tua presença, gosto quando me procuras, mas nem sabes o quanto me apetece fugir para não ter que pensar em algo que me mata.
Estou a morrer porque sou parvo. Parvo por me ter dado à morte.
Era mais fácil se me tivesse mantido na minha, sem grandes aberturas, descobre tu se quiseres! Mas não... desvendei me que nem um livro aberto. Eu sou isto... curtes?
Pois... curtes..., sou quem mais merece ser amado na terra, sou a estrela que brilha no céu... sou o especial que mais ninguém tem como especial, mas não passarei disso.
Mais uma vez me perco onde não era para me perder mas sim deixar correr... mais uma vez fujo do que já tinha pensado que iria acontecer.
Mais uma vez sou parvo. E mais uma vez me curo, se não fores tu a cura para o desassossego.

2 comentários:

Fernanda disse...

Adorei o texto!
Sem falar do quanto me identifico com ele.
O que há para fazer quando nao se pode fugir é persistir e, como sempre, sonhar, nao é?

Beijos

Cevas disse...

obrigado pela tua força Fernanda. ontem enterrei este assunto, e ainda bem, já chega. :~) obrigado pela tua visita, beijo

Enviar um comentário

 
Copyright 2009 Cevada