Ou te escondes para aparecer ou para algo dizer,
sou refugio de um diluvio que julguei ainda ter...
Esta é a minha alma já a sentes presente?
Será que ela te aperta e aconchega o momento?
Quando te vejo logo tremo,
quando respiras eu suspiro,
quando apareces algo temo,
e vejo que do poro transpiro...
Por isso fugi, não destruí o meu ego,
na tua beleza e pureza quis sentir como o cego,
e senti... e quando vens ainda sinto,
como naquela noite que me deu algo novo e distinto.
Diz me de uma vez ou cala te para sempre,
afoga o meu aperto de uma vez para sempre,
lidar com isto é duro mas matar isso ajuda,
diz só que me queres e a minha alma logo muda.
Diz que me desejas, se é isso que pensas,
diz que sou o teu ar repleto de poesias imensas,
diz que não sou artificial e isso sempre o viste,
isto não é um ultimato é um desabafo de um triste.
1 comentário:
Uauu mano perfeito.
Já senti esse aperto... A libertação chegará, chega sempre.
Abraço.
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