03 março 2009

Encontro poético



Ou te escondes para aparecer ou para algo dizer,

sou refugio de um diluvio que julguei ainda ter...
Esta é a minha alma já a sentes presente?
Será que ela te aperta e aconchega o momento?


Quando te vejo logo tremo,
quando respiras eu suspiro,

quando apareces algo temo,
e vejo que do poro transpiro...

Por isso fugi, não destruí o meu ego,

na tua beleza e pureza quis sentir como o cego,
e senti... e quando vens ainda sinto,
como naquela noite que me deu algo novo e distinto.

Diz me de uma vez ou cala te para sempre,
afoga o meu aperto de uma vez para sempre,
lidar com isto é duro mas matar isso ajuda,
diz só que me queres e a minha alma logo muda.

Diz que me desejas, se é isso que pensas,
diz que sou o teu ar repleto de poesias imensas,
diz que não sou artificial e isso sempre o viste,
isto não é um ultimato é um desabafo de um triste.

1 comentário:

Vigilante disse...

Uauu mano perfeito.

Já senti esse aperto... A libertação chegará, chega sempre.

Abraço.

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