Vejo que tudo o envolve,
esse ar que tanto devolve,
vê como me move,
eu transmito no que resolve.
Já giramos no impossível,
continuamos à deriva,
mas sabemos que é de outro nível,
pois aos poucos nos cativa.
Então cá estamos quando podemos,
serenos momentos fazemos,
ao menos já entendemos,
o que de gosto queremos.
Afinal, não somos insensíveis,
eu é que faço águas invisíveis,
talvez por velhas guerras,
do passado no meio das serras.
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