A esta hora da matina,
estranho e bizarro sentir me desafina,
como se por um leve virar da esquina,
a minha vida transformada num alegre som de concertina.
Pelas nuvens mais cinzentas,
andei às cegas a tropeçar em cometas,
ao longe avistava planetas,
horizontes longe das vistas.
Conhecido o céu azul,
bebo chá quente do bule,
avistei calores ardentes ,
o meu sol de raios reluzentes.
Noites quentes ganham brilho,
sozinho no escuro... do sol sou filho,
vivo e sobrevivo, enquanto me encolho,
sou água no tacho e especiaria do molho.
Tive receio de uma fuga,
depois de tanta luta,
o sentimento que me suga,
e que me deixa sem permuta.
Não te quero perder, quero te ter,
não sou frio... quero te aquecer... até morrer.
estranho e bizarro sentir me desafina,
como se por um leve virar da esquina,
a minha vida transformada num alegre som de concertina.
Pelas nuvens mais cinzentas,
andei às cegas a tropeçar em cometas,
ao longe avistava planetas,
horizontes longe das vistas.
Conhecido o céu azul,
bebo chá quente do bule,
avistei calores ardentes ,
o meu sol de raios reluzentes.
Noites quentes ganham brilho,
sozinho no escuro... do sol sou filho,
vivo e sobrevivo, enquanto me encolho,
sou água no tacho e especiaria do molho.
Tive receio de uma fuga,
depois de tanta luta,
o sentimento que me suga,
e que me deixa sem permuta.
Não te quero perder, quero te ter,
não sou frio... quero te aquecer... até morrer.
3 comentários:
Lindissimo, senti bastante as tuas palavras, e revi-me em muitas delas.
Já senti e sinto o que isso é.
Adorei mesmo.
belo e unico....
bom trabalho!!!
Obrigado pelas vossas palavras. Vocês é que são únicos. Paz
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