22 fevereiro 2009

Fui tudo isto

Era calado porque descobria onde tudo era novo,
era novo o meu descobrir e na capoeira buscava o ovo,
desde mil epopeias, em sucatas no monte,
desde o poço lá da vinha e da fresca água da fonte,
tudo era energia, num gaiato de simpatia,
já a minha mãe dizia o que me iria tornar um dia.
Era tudo tão simples, como nadar lá no tanque,
como pegar na bicicleta e saltar outro barranco,
desde quedas ao volante e guerras lá na escola,
eu só queria a minha paz agarrado À sacola,
era estar em família e fugir do meu espaço,
o espaço foi se alargando e a família no laço.
Não pensava em tristeza, só com a natureza,
guardava o meu rebanho com comida na mesa,
fui mimado o suficiente até perceber a mensagem,
sem lutar nada obtenho só me deram bagagem,
para ser o que sou já não volto a viver isto,
esta foi a minha infância rodeado de tudo isto.

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