20 fevereiro 2009

Sentimento cobra




Encontrei-te novamente, quando te ouvi no aparelho, doce, cruel simpatia, que me renasceu algo velho.

Já há muito me perguntava, e por isso não esperava, porque disto quem aguarda,
alcança vazio que retarda...
Como pulas agora...já nem sabia o que era isto! Deixa-me fugir dessa fábula,
pois de cachorro não persisto!

Talvez insista, se me deres a tua vista, se subires a minha montanha,
chamava-te alpinista!
Creio que estou a vaguear, acredito que pode cair mal,
não quero em vão acreditar, não... não me quero amaldiçoar!
Não quero ser mais uma vitima, das malhas do sôfrego estar,
se me desses prova legitima, saberias do que estou a falar.

Sou mais subtil, mas também faço-me de forte,
e nisto caio inútil, após o suposto corte.
Mas quem sabe do que acontece, se vale a pena permanece,
quero saber se te preenche, o que a mim me enriquece.
Vou descobrir... daqui a pouco mais saberei,
talvez um índice do maestro, algo que ainda não saboreei.

Mas estás aí ou não? Tal como eu já procuras,
do teu lado vejo mais figuras, do meu lado estrelas e luas...
Mas eu encontrei-te. Se és ou não já não sei,
deixa-me só falar com o tempo, porque já sei do que errei.
Podes entrar...

1 comentário:

Vigilante disse...

Espectacular!

Adorei...

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