06 fevereiro 2009

Paixão

Foi ali que eu vivi, da varanda do meu quarto eu vi,
foi ali que eu cresci a pensar sem fim,
foi no chão do meu quarto,
onde cortei pensamentos a X-acto...
e foi de facto!


Foi assim que eu cresci, a pensar em ti,
foi assim que nas malhas jazi,
foi na loira que vi luz,
onde descobri o que não se reproduz...
até à cruz!

Foi como aprendi, que são o fardo eterno,
foi ali com lágrimas no caderno,
foi no medo da imagem,
onde louvei que eras só uma miragem...
alem da minha margem!

Foi na minha varanda, que vos conheci,
foi ali que vos reproduzi,
foi onde me iludi,
onde por dentro me rasguei e cresci,
e tudo senti!

Foi como prezei por seres simples,
foi como zelei que existisses,
foi como te imaginei,
onde és o sonho que sempre procurei...
mas não te encontrei!


2 comentários:

Vigilante disse...

Que bonitas palavras...

Novamente denoto a construção perfeita do poema.

Por vezes o que mais queremos encontrar está mesmo á nossa frente.

palpita disse...

é a 1 vez k venho aki... e fikei muito contente... pois estou a gostar do k li!!!
parabens... esta muito bonito!!!

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